O regresso ao trabalho está muito próximo, em outubro, termina a licença de maternidade e como tal começou a saga de nós pais, decidirmos onde deixar a nossa bebé. Desde logo, sabíamos que não tínhamos a opção de deixar a Beatriz com os avós. Os meus pais trabalham e passam muito tempo fora, bem como os meus sogros, que ainda são pessoas muito ativas. Estando esta hipótese de fora, na altura só víamos uma solução: colocar a pequena na CRECHE. Com a procura da mesma, cheguei à conclusão que esta é uma árdua tarefa em que por vezes a questão não está em saber escolher, mas sim em PODER escolher. Se por um lado as creches estatais estão super lotadas e não há vagas, chegando até mesmo crianças que ainda não nascerem estarem já inscritas para conseguirem uma vaga, por outro as privadas apesar de terem vagas e oferecerem condições agradavelmente favoráveis, pedem autênticos balúrdios. Posso dizer, que numa das visitas a uma creche privada, foram-me pedidos 600euros mensais. Felizmente, poderia pagar o valor pedido, mas para custa-me deixar uma bebé de menos de 6 meses entregue aos cuidados de educadoras rodeadas de mais uns quantos bebés pequenos. Se há bebés que não exigem muitos cuidados, a Beatriz ainda exige alguns; falo por exemplo na hora de comer em que por vezes é difícil dar-lhe de comer. Se nós pais por vezes dá-nos vontade de aceitar a vontade dela e não dar mais, mesmo sabendo que não o devemos fazer, as educadoras perante esta dificuldade aceitam logo a vontade dos bebés, porque não podem estar duas horas de volta da mesma criança. Posso estar errada, mas é a minha opinião.
Assim sendo, onde recaiu a nossa decisão?? Optamos por contratar alguém cá para casa que fique com ela e possa dar algum auxílio nas tarefas domésticas. Vantagens?? Inúmeras! Além da Beatriz ter alguém que olhe 100% por ela, não sai de casa, estando assim menos exposta a certos vírus, nós pais ainda temos ajuda nas tarefas cá de casa, estamos com a bebé na hora de almoço e perdemos menos tempo em viagens a levar e ir buscar à creche. Quando tiver uns dois, três anos, aí sim, irá para uma creche, será mais crescido e o convívio com outras crianças nessas idades é fulcral.